Acerca da
Existência
Para aclarar o sentido do termo
“existência” como termo técnico, assim como trabalhado pela Filosofia da
Existência, lançarei mão de minha obra Metamorfoses
na Jugular Petrificada em sua Parte I
do Capítulo IV, o qual tem por título “O perigeu de vermes à morte”. Nessa
parte, Hermes, personagem que narra suas introspecções na obra, faz suas
reflexões sobre o fim, o fim próximo – esse é o capítulo final da obra.
“Em um
cemitério qualquer da cidade - não que esteja ocultando ou receoso de nomear,
apenas não o desejo fazer – venho sozinho no dia de hoje, que é talvez o dia
mais estático da semana, infelizmente pela Era
Vulgaris em que ainda vivemos, a qual determina que seja um dia de descanso
por um tal pensamento desprezível.
Deixo claro
neste instante a característica iracunda e estúpida que estou vivendo, pois,
como me parece, não estou suportando nem mais a mim mesmo. Por ora, não estou
suportando mais ser isto, neste corpo, neste impreciso lugar. Uma turba de
setas atravessa minha mente com voracidade e me faz odiar. Esse turbilhão de
sensações e pensamentos me inclina a não aceitar mais, a não ser mais paciente
com o mundo.
O jazigo que
faço de assento – com Thánatos ao
lado - está úmido como o ar, o solo, as plantas e eu. Chove uma garoa leve e
incessante. Não sei se chove de fora para dentro ou de dentro para fora de mim,
sinto-me, apesar da aversão, em uníssono com a reflexão que me proporciona o
lugar e a ocasião. E é por isso mesmo este o local mais apropriado, o único que
me traria tal apaziguamento e que geralmente me trouxe.
Desde os modos
púberes obtenho descanso provisório - o que é propício – aqui, acompanhado ou
sozinho, me foi o bosque de inspirações por onde passava a linfa do meu Parnaso
e do meu Febo, por onde passeavam minhas ninfas corrompidas, prostitutas
inspiradoras. Muitas memórias me lembram agora nesta introspecção: de poesias
que escrevi sentado talvez até neste mesmo túmulo, debaixo desta mesma árvore; de
muitos vinhos que bebi, do bafo de Shiva que traguei e de muitos outros
artifícios que utilizei para fugir e ir de encontro com a realidade que parece
me cercar e com a gravidade que parece me sugar para o chão obstando minha
essência expansiva e volátil, respectivamente; de muitas conversas e ideias que
realizei; de interpretações da Natureza e do que é humano que inferi e tantas
coisas. Por vezes, tal qual esta, quis que tivesse aqui também um Letes para
que eu pudesse me esquecer e ao resto.
A realidade se
resume ao acerbo, ao vazio, ao triste: não parece comportar o fantástico e o
belo. Se porventura buscas na realidade algo mágico, irás encontrar um grande
muro para chocar-se. É o que procuro evitar, ver algo de dócil nisso, e mesmo
sendo tão cauto me deparo com ele: pronto para me partir ao meio. A parte que
me aflige é justamente a humana... E quais outras não o são? Talvez as
construções: são produtos humanos, mas não têm característica humana, são
desenhos, músicas, livros, esculturas – não-tocáveis diretamente pela
realidade, apesar de o rastro de sua nequícia conseguir, por vezes, deixá-los
obsoletos. Porém, também são produtos da realidade - sou um filtro que a sorve
e a interpreta - são, portanto, visões, imagens, pensamentos conjecturados consequentes
disso. A questão é: depois de definidos não podem ser alterados senão pelo ser
humano, a realidade não pode mais incidir, suas essências já foram
determinadas, diferente da do ser humano que é mutável de acordo com suas
escolhas e com o Caos que as dirigem?
Das muitas
vezes que por aqui estive ainda não havia estado em tamanha misantropia e
entropia intrínsecas... Desgoverno... Este meu singrar às cegas já me causa
hemorragia grave... Não consigo ouvir senão gritos ecoando em meio às negras
árvores retorcidas do cerrado, olhar para o céu e ver plúmbeas nuvens
carregadas de pesar e lágrimas, a estepe gélida e umedecida donde sou lobo
solitário a bramir em agonia... Ferido... Desgarrado da matilha e do
ambiente natural. Nem mesmo o carmesim ocaso me é possível agora, vejo o
escurecer noctívago em tons preto, branco e cinza...
Neste momento
já se torna quase impossível escrever sem uma vela a me guiar rutilante na
escuridão – peço ajuda a Ártemis para que me guie com seus cabelos cerúleos e
argênteos intermitentes ante o céu nebuloso. Eu, como os que jazem abaixo de
mim, sou mais um, não é necessário viver, urge construir! Já dizia o luso
poeta. Construir para que não sejamos como os demais animais, para que não
sejamos mais um no rebanho, iguais em cinzas esparzidas e debaixo da terra - la grand
danse macabre. O que distingue nossa existência são nossas construções, mas
o veio da imortalidade só é dado a alguns, tais que não desfrutam por não
poderem saber já que isso apenas é calcado post
mortem e com o valor dado gradativamente pelos vindouros – o complexo da
imortalidade. O que pensaram estes sob minha pena antes de morrer sobre a
morte? Um além-vida, se crédulos; ou um fim, por assim dizer, se descrentes?
Meu pensamento mira para a incerteza e a imparcialidade, a não tomar partido:
vejo como uma bela dama desnuda com um fino véu translúcido a cobrir-se, a
morte; não a quero em pesados trajes, a quero crua e fresca. Ao que me consta,
somos animais como os outros e portanto, analisando fatos extrínsecos à
essência humana, reflito o fenecer do meu Lobo Guará hipotético: é terminado,
por um motivo qualquer, mais um ciclo da natureza; ele existiu e deu existência
a outros seres na realidade, findou a de alguns, transformou; agora observo-o
apodrecer longamente dando início a novos ciclos da natura. Vermes e insetos se
alimentam de suas reminiscências, a terra ao redor é fertilizada, plantas irão
se alimentar dos minerais e nutrientes ali coletados, outros animais utilizarão
de tais plantas e daí o Caos segue. É o que acontecerá com meu corpo se
porventura morrer numa floresta. E o que acontecerá com minha consciência?
Definhará com os neurônios pútridos de meu cérebro. Como também é possível de
diversas maneiras perdê-la em vida: em estado vegetativo, em coma, desmaiado et coetera; nesses casos somos não mais
que animais como os outros, sem o pensar atuante, o que, claro, apesar disso não o deixamos de
ser. E então, apesar da psique, qual o grande mistério dessa plutônica dama – a
lúrida imago mortis? Quando se
reflete acerca da morte humana é feito um grande alarde e quando da morte de
outros seres nada de enigmático é erigido. Uma reflexão um tanto esparsa, uma
omissão um tanto desejada por parte de alguns, a qual desejo destruir ou
completar mais que a mim mesmo. Pergunto-me:
é necessário tal lacuna, tal mistério? É necessário o existir ser condicionado
a algo inexistente? A mim não. E pelo que vejo aos outros animais também não.
Tal necessidade nem é possível também, já que somos objetos integrantes de
realidades e não de sobre-realidades e afins, por fim essa interação seria
contraditória. Na verdade, são realidades imaginárias essas denominadas
sobrenaturais. E o além-vida, não mais do que suposições do que seria se
houvesse a possibilidade da dualidade alma-corpo, imagina-se vários tipos de
fins e recomeços como: o Hades, o reino de Hell e o Asgard, a reencarnação, a
eternidade da alma ou não. O interessante também é não se perguntar como surgiu
a crença em que se acredita: apenas se obedece à tradição. O início da
disseminação é dado pelos rapsodos, pajés, mártires e vários outros que através
de alguma alucinação começam a produzir os óculos e outros utensílios com os
quais a grande massa irá perceber o mundo ao seu redor. Não obstante, as
sociedades ágrafas, tribais, pagãs - como as civilizações mesopotâmicas, meso e
sul-americanas, egípcia, grega – formulavam, também, seus mitos a partir dos
astros, orbes e estrelas; povos vizinhos praticaram o intercâmbio cultural - ai
o porquê de muitas crenças serem parecidas, com números simbólicos, datas,
histórias, gêneses idênticas, que não mais são do que os ciclos celestes. Sim,
se há o princípio da formulação há também um fim em várias delas: o Ragnarok, as profecias maias (apesar de
em certos aspectos terem respaldo nas observações astronômicas e científicas,
como a medição do movimento de precessão da Terra, o que é digno de admiração)
e tantos outros que dão um limiar e o fim de uma sentença lógica para que o
raciocínio esteja completo e seja facilmente aceitável. Essas proposições dão
uma sensação de segurança indizível como explicações imediatas do Universo e
dos fenômenos. Tal fortaleza também sentia Actéon ao ocultar-se na relva
pensando lograr êxito em ver a pia filha de Leto em seus mais belos encantos,
suas intocadas curvas, pudica e indomada... Ó! Ter a imagem virginal não tida
por outrem... Qual observar o ninho de uma águia ou uma onça a poucos metros,
qual imergir ferido num rio infestado de piranhas, qual invadir um território
Tupinambá em pleno festim antropofágico - terminando fatidicamente como
banquete... [...]”
O
que impele a Filosofia da Existência, e a Filosofia desde seus primórdios, é a
pergunta pelo sentido de “ser”. A própria inquirição de Parmênides, o eleata,
resultou em uma
doutrina do ser,
o seu assombro diante desse “rígido e
mortal silêncio do mais frio e vazio de todos os conceitos”
. A
filosofia eleata firmou base para toda a
ontologia
posterior, e uma de suas preocupações principais foi a de destacar o
ser como conceito, erigindo para si um
método que considerava a sensibilidade como enganadora, os próprios sentidos
como uma ilusão; a partir de então a
metafísica,
ou o “campo do supra-sensível” como chamou Kant
, o
modo de especular sobre o mundo dos conceitos impulsionado por esse conceito angular
que é o conceito de ser; na distinção entre
essência
e
aparência foram colocados como
ilusórios também o
tempo e o
movimento.
No
trecho destacado da obra supracitada, Hermes suscita questões caras ao tema. Todavia,
seus questionamentos não têm um trato de via fenomenológica, ou seja, não
partem do ponto do método fenomenológico,
o que se põe como crucial para a Filosofia da Existência tal como Heidegger o
propôs em sua obra Ser e Tempo de
1927. Heidegger, filho dos desdobramentos da filosofia moderna, como o cogito ergo sum de Descartes, se impõe a
tarefa da destruição da história da ontologia. Ontologia é o estudo das coisas
que são, dos entes, está na constituição da palavra o particípio presente do
verbo grego ser (εἰμί) - ὄντος, aquilo que é, sendo. Por outro lado, nossa
palavra portuguesa ente deriva do
também particípio presente latino ens, entis do verbo ser (sum). A característica do tempo presente está atrelada à coisa,
cada vez que falamos sobre ela ou nos referimos a ela em nossa língua ocidental.
Ser, como distingue Heidegger, é cada vez ser de ente. No entanto, este ser não
é ele mesmo um ente, como os filósofos antigos o trataram.
“Ente
é tudo aquilo de que discorremos, que visamos, em relação a que nos comportamos
desta ou daquela maneira; ente é também o que somos e como somos nós mesmos.
Ser reside no ser-que e no ser-assim, na realidade, na subsistência, no
consistente, na validade, no Dasein
[...]” (HEIDEGGER, M. Ser e Tempo.
Introdução. §2, p. 45)
A
analítica do ente existente – o
Dasein
-, segundo Heidegger
, é
a primeira exigência da pergunta pelo ser, orientada para a tarefa que conduz à
elaboração da questão-do-ser. Essa analítica é o modo que dirige o acesso a
esse ente, não se deve aplicar dogmática e construtivamente qualquer ideia de
ser e de realidade efetiva. Desse modo, não há uma completa ontologia do ente
existente, é provisória, pois, lhe põe à mostra mas não lhe interpreta o
sentido – há uma interpretação do
tempo,
como meta provisória, horizonte possível da compreensão-do-ser em geral;
tempo como algo a partir de que o ente
existente interpreta e compreende algo como ser, repetidamente é preciso
interpretar as estruturas desse ente como modos da temporalidade. O ente
propriamente existente é propriamente
histórico,
dado que Hermes ao longo de suas elucubrações tenta suspender.
A
respeito da pergunta pelo ser, o “perguntar” é um caráter próprio do ser,
enquanto comportamento de um ente (o perguntante). Esse perguntante é o ente
humano, o
Dasein, o propriamente
existente. Portanto,
existir é possibilidade própria do ser
humano, aquele que é capaz de perguntar pelo ser – ou seja, que é capaz de
ontologia. O ente existente tem, por
isso, precedência multíplice diante de qualquer ente, como Heidegger distingue:
precedência
ôntica, pois é
determinado em seu ser pela existência;
ontológica
e uma condição
ôntico-ontológica,
porquanto pertence-lhe um entendimento do ser de qualquer ente não-conforme a
ele.
A
analítica existenciária de Heidegger
busca a
ontologia-fundamental, base e
princípio de qualquer outra que vier a surgir.
Assim,
a palavra portuguesa
existir tem sua
origem no verbo latino e
xsisto,-
is,-
ere:
sair de, elevar-se acima de, surgir, aparecer, apresentar-se, mostrar-se.
Donde, a noção do modo do ser desse ente existente, de algo que se expulsa, que
fica de pé e respira (como na metáfora dos antigos e na noção homérica de ψυχή,
como um
hálito, um sopro de vida que
se esvai do corpo ao morrer
),
mas que se mostra e se exibe, se constrói e se mantém construindo, subsistindo
(
sisto,-
is,-
ere). Assim como
contesta Nietzsche
e como
Abbagnano explicita, de acordo com a analítica da Filosofia da Existência:
“O
homem só se constitui na indeterminação enquanto a indeterminação já foi, só
enquanto ela está no passado, já ultra-passada e transcendida. O estado de
indeterminação supõe um movimento que vai além da indeterminação. A
ultrapassagem da indeterminação, o sair dela é o existir (exsistere).” (ABBAGNANO, N. Introdução ao existencialismo, p. 50)
A
existência, portanto, é o ser em
relação ao qual o ente existente pode comportar-se e persistentemente se
comporta desta ou daquela maneira,
está
em jogo em seu ser esse ser ele mesmo, em uma compreensão mediana e vaga se compreende
– é próprio dele que esteja aberto para si mesmo
.
Sua “determinação-de-essência”, como chama Heidegger, não se efetua por um quê
de conteúdo-de-coisa, a sua
essência
está em esse ente ser cada vez seu ser como seu. Compreende-se o ente existente
a partir de sua existência – a partir da possibilidade de ser si mesmo ou não,
ou
escolheu essas possibilidades ou
chegou a elas ou se construiu cada vez nelas.
Nossa
palavra essência (essentia) procede
do verbo ser latino no infinitivo (esse),
é simplesmente a natureza duma coisa, o ser de um ente. O que se pode notar,
então, desse ente existente é que não tem uma essência acabada, ela está, por
assim dizer, “por se fazer” – a cada momento por se “acabar” na existência.
O
método descritivista do aparecer, tomado da fenomenologia de Husserl por Heidegger,
quer romper com as dicotomias metafísicas fenômeno/coisa-em-si, sujeito/objeto
acalentadas longamente ao decorrer da filosofia moderna. A fenomenologia
exprime a máxima: “às coisas elas mesmas!”. Esse
conceito-de-método não caracteriza o quê de conteúdo-de-coisa, mas
seu
como.
“Nessa
apreensão do conceito de fenômeno, permanece porém indeterminado o ente de que
se trata como fenômeno e permanece em geral em aberto se o que cada vez se
mostra é um ente ou um caráter-de-ser do ente; assim, o que se alcançou até
agora foi unicamente o conceito formal de
fenômeno.” (HEIDEGGER, M. Ser e Tempo.
Introdução. §7, p. 111)
Em
contraposição a qualquer filosofia da
interioridade, de que podem ser chamados os precursores (costuma-se citar
Pascal, Nietzsche ou Kierkegaard, etc.) do existencialismo ou Filosofia da
Existência – não se faz aqui distinção entre esses dois termos -, há, pois, a
crítica dirigida àquilo que se poderia chamar “filosofia alimentar” – em outras
palavras, correntes de pensamento onde se usa da noção de que conhecer é comer,
digerir. A consciência, por assim dizer, não tem “interior”, aquilo que pode
ser expresso pela frase de Hermes: “Não sei se chove de fora para dentro ou de
dentro para fora de mim [...]”. Todavia, ao contrário, não há dentro, até nós
mesmos estamos fora, no mundo, entre os outros – como diz Sartre no texto “Uma
ideia fundamental da fenomenologia de Husserl: a intencionalidade”. Existir nesse sentido é estar jogado,
estar sendo expulso. Como para Heidegger, ser é estar-no-mundo em movimento.
O caráter
abrupto desse “estar jogado”,
ser-aí,
é bem expresso pelo personagem de Albert Camus, em sua obra
O estrangeiro, Meursault. Onde o absurdo
da existência - na qual estamos jogados gratuitamente, sem fim a preencher – é
destrinchado. Meursault: o personagem que mata um homem desconhecido “por causa
do sol”
.
“Um mundo que
se pode explicar, mesmo com raciocínios errôneos, é um mundo familiar. Mas num
universo repentinamente privado de ilusões e de luzes, pelo contrário, o homem
se sente um estrangeiro. [...] Esse divórcio entre o homem e sua vida, o ator e
seu cenário é propriamente o sentimento do absurdo.” (CAMUS, A. Mito de Sísifo, p. 20).
Algumas
considerações feitas ao existencialismo de antemão trataram-no por puro
irracionalismo, ao se depararem com asserções como a feita acima. Lembrando a
resposta de Abbagnano
,
também se pode visualizar o caso de Isak Borg, personagem principal do filme
Morangos Silvestres de Ingmar Bergman, o
qual se dirige para receber o grau honorário da Universidade de Lund por seus
50 anos de carreira, trajetória na qual percebe, apesar de sua carreira de
sucesso, seu completo fracasso existencial. O racional não está excluído, por
vezes a atitude concreta de uma personalidade passa por um processo profundamente
pré-reflexivo, ainda assim a atitude existencial, do constante escolher-se,
permanece a cada ente existente independentemente de adesão a este ou aquele
pensamento, convicção, narrativa, etc.
Bibliografia:
ABBAGNANO, N. Introdução ao
existencialismo. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
CAMUS, A. O estrangeiro. 2ª Ed. – Rio de Janeiro:
BestBolso, 2010.
________. O mito de
Sísifo. 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2006.
Dicionário Latim-Português. 2ª edição. Porto: Porto Editora, 2001.
HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. Campinas, SP: Editora da
Unicamp; Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2012.
HOMERO. Odisseia. São Paulo: Ed. 34, 2011.
KANT, I. Crítica da Razão
Pura. In: Pensadores, Editora Nova Cultural, 1999.
NIETZSCHE, F. A Filosofia na Era Trágica dos Gregos.
Porto Alegre, RS: L&PM, 2012.
PEREIRA, Isidro. Dicionário
Grego – Português/Português – Grego. 8ª Ed. Braga, Portugal: Livraria
Apostolado da Imprensa, 1998.
TÓRMA, Alan. Metamorfoses na Jugular Petrificada. São
Paulo: Clube de Autores, 2012.